quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Brasil a 98% de reciclagem de Latinas em 2012

Coleta de latas de alumínio aumentou 7,4% em comparação a 2011.
País é líder mundial na atividade desde 2001.


A Associação Brasileira do Alumínio – ABAL e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade – ABRALATAS informam que o país reciclou 248,7 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas, das 253,1 mil toneladas disponíveis no mercado em 2011. Com isso, o índice de reciclagem de latas de alumínio para bebidas atingiu 98,3%, mantendo o Brasil na liderança mundial desde 2001. Segundo dados das duas entidades, foram recicladas no ano passado 18,4 bilhões de embalagens, o correspondente a  50,4 milhões/dia, ou 2,1 milhões/hora.
Em 2012, das quase 273 mil toneladas de latas de bebidas de alumínio 267 mil foram recicladas, representando 97,9% das embalagens consumidas. Com isso, o país mantém a liderança mundial, conquistada em 2001, segundo informaram nesta quarta-feira (6) a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas).

Segundo dados das duas entidades, foram recicladas no ano passado 19,8 bilhões de embalagens, o correspondente a  54,1 milhões por dia, ou 2,3 milhões por hora. Em comparação com 2011, o volume de latas comercializadas aumentou 7,8%, e a coleta cresceu 7,4%.

A atividade dos catadores de latinhas injetou na economia brasileira R$ 630 milhões em 2012. E por consumir apenas 5% de energia elétrica, quando comparado ao processo de produção de metal primário, a reciclagem das 267 mil toneladas de latas gerou uma economia de 4.000 GWh ao país, número equivalente ao consumo residencial anual de 6,6 milhões de pessoas, em dois milhões de residências, explicaram as entidades.

Segundo o coordenador da Comissão de Reciclagem da Abal, Carlos Roberto Morais, as empresas de reciclagem investem de forma continuada  em pontos de coleta, na capacidade e na eficácia de processamento.

“A cadeia de reciclagem tem esse mérito de estar estruturada para absorver e processar volumes cada vez maiores de latas descartadas. Isso garante que nossos resultados não sejam pontuais, mas permanentes”, disse.

Para Renault de Freitas Castro, diretor-executivo da Abralatas, os números da reciclagem de latas de alumínio são uma prestação de contas à sociedade sobre a eficiência da atividade no país.
“Trata-se de um modelo de coleta e de reciclagem concebido no Brasil e com intensiva participação dos catadores. É a prova de que não precisamos importar modelos baseados na realidade de outros países”, ressaltou.

Vantagens econômicas e ambientais

A coleta de latas de alumínio para bebidas injetou R$ 645 milhões na economia nacional. Além disso, por consumir apenas 5% de energia elétrica, quando comparado ao processo de produção de metal primário, a reciclagem das 248,7 mil toneladas de latas proporcionou uma economia de 3.780 GW.h ao país, número equivalente ao consumo residencial anual de 6,5 milhões de pessoas, em dois milhões de residências.

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